26.9.08

Caminhos

Por mais que quisesse, não pude deixar de te ver seguindo teu caminho, sozinho. Na praia, as ondas apagam nossos passos, levando para os setes mares uma história de uma paixão arrebatadora, ou melhor, um amor pulsante. Um amor que muitos tem o privilégio de vivenciar, mas poucos sabem dar valor a ele. Com os momentos que juntos vivemos, talvez possa dizer que soubemos como valorizá-lo.
Foi triste sim, te ver partindo, com o futuro a lhe esperar na esquina. Com a vida a insistir em destinos separados, fica difícil manter a tranquilidade, e contra ela, nem o amor pode.
Mas sei que um dia a história irá voltar para as nossas mãos, demore o tempo o quanto quiser, mas um dia ela volta. Mais forte do que antes, com a saudade a apertar-nos os peitos. Com a saudade dos olhares cruzados, dos sorrisos escondidos e dos beijos demorados.
Eu sei que um dia o mar irá nos presentear, onde quer que estejamos, ele fará com que as lembranças voltem. Vai fazer que aquela música toque em nossos ouvidos de novo e o mundo volte a ser rosa. Vai fazer com que eu te procure em cada olhar que eu encontrar e que eu te veja em cada canto nosso, espalhado pela cidade.

15.9.08

Eternidade

E o mar, testemunha do nosso amor, nos recebeu com presentes: sua brisa, seu frescor a nos balançar.
A lua a iluminar-te o rosto, o tornava ainda mais único com esse seu charme.
O brilho de teus olhos me fascinava, enquanto o contorno de teu sorriso trazia-me um bem estar... uma sensação que só sinto quando estou contigo.
Teus braços enlaçavam meu corpo e era impossível resistir. Um abraço forte, quente. Podia sentir seu coração batendo descompassado junto ao meu. Meu corpo indefeso perto do teu, era proteção contra todos os males do mundo.
Enquanto tua boca convidava a minha para uma viagem destinada a um lugar que apenas nós dois conhecemos.
Com a tua voz a me soar nos ouvidos, deixei-me levar por teu encanto eterno, em direção ao céu.

11.9.08

Muito custou voltar o brilho no olhar da menina. Depois que ele fora embora o mundo deixara de ser o mesmo e a lua, as estrelas, a vida deixou de fazer efeito. As músicas já não significavam mais nada e o amor deixara de existir.
Mas um dia ele voltou. Com a força em dobro. Tirando o ar da menina que já havia esquecido aquela história há tanto e já havia se tornado mulher.
O sorriso bobo brotou de novo no rosto, agora estrelado. Viu-se mais vaidosa do que o normal e aquele olhar vazio, sem vida, triste havia finalmente ido embora.
Ao sair na rua começou a ouvir os pássaros, antes calados, cantando novamente. E as flores continham novas cores que a encantavam.
Naquele dia, em que ela re-descobrira a razão de viver, caiu uma leve, porém intensa, chuva de verão. Lavando a alma, a menina viu, depois de tanto tempo que passara desde que ele se fora, o arco-íris que ambos haviam pintado em uma certa tarde, perdidos um no colorido dos olhos, na sinceridade dos sorrisos, na pureza do sentimentos do outro.
A então mulher, voltou a ser menina, sentou na areia da praia e começou a cantarolar aquela música, e ela sabia, de alguma forma, que ele podia ouvi-la apesar da distância e do tempo.
Ela sabia, de alguma forma, que aquele amor não havia terminado, aliás, mal havia começado.

9.9.08

Dia-a-dia

Ando revivendo muito tempos que foram e que ainda irão.
Talvez por querer resistir a mim mesma ou simplesmente por não ter o que fazer.
Ou ainda, talvez por achar bonito e romântico chorar em baixo do cobertor, abraçando o travesseiro e lendo textos e textos.
É o medo da ansiosidade pelo medo. É só por não querer pensar no amanhã, tentando adivinhar o que vai acontecer.
São contradições do meu dia-a-dia.
Porque no final das contas, todo mundo acaba sendo um pouco masoquista.

27.8.08

Para ela, eram olhares preciosos.
Qualquer desculpa para conversar com ele.
Declarações que ela fazia. 'De amiga', jurava.
Detalhes mínimos. Coisas que ele nem lembra mais, guardadas todas no coração dela.
Ele a encatava de tal forma...
Um certo dia, resolveu contar a verdade.
Tomou coragem.
Ele disse que ia voltar lá pelas seis da tarde.
Depois de algumas horas, ele voltou, acompanhado.
E um calafrio percorreu-me o corpo. Um sentimento antes desconhecido tomou conta de mim. Gelei.
Por algum tempo, só ouvi gritos que foram se silenciando confome o tempo passava.
Os pedidos foram perdendo o efeito.
Olhei em volta. Avistei no canto da sala, um coração jogado. Sem cor. As cicatrizes entregavam a quantidade de vezes que esse coração foi ferido e reconstruído.
Um coração que um dia amou tanto, com tamanha força.
Um coração que um dia sentiu saudades e bateu forte quando encontrou alguém especial.
E agora, ele estava ali, jogado em um canto qualquer.
Aquilo, era meu.

Impulso

É que às vezes eu tenho vontade de mudar um pouco a minha história, para que eu deixasse de ser tão curiosa e pensativa. Típica sonhadora. Ingênua, talvez.
Porque o mundo não pára para nos consolar, o tempo não espera a nossa recuperação. A vida passa por cima sem querer saber o tamanho da ferida que carregamos no peito. Porque não existe essa eternidade. E no final das contas, o pra sempre sempre acaba, sendo mais um conjunto de sílabas sem significado, ditas no auge do momento. As pessoas erram, crescem e mudam. Mudam...

21.8.08

Futuro

A saudade bateu forte hoje. Entrou em casa sem nem ao menos bater na porta.
Peguei aquelas fotos, aquelas cartas que você me mandou. Tantos risos, momentos inesquecíveis.
Saí para acalmar um pouco o coração. Pela cidade, um pedacinho seu deixado em cada canto. Na praça, nas lojinhas, no portão, na esquina, na praia. Aquela praia em que trocamos tantos carinhos e beijos. Aquela praia que foi onde fizemos juras e juras de amor eterno, onde demos tantas risadas, onde choramos tanto.
As lembranças vieram com toda a força. Seu cheiro, seu sorriso, o brilho dos seus olhos, o gosto dos seus beijos. Pude sentir a tua pele, você mexendo em meus cabelos como sempre fazia, tua respiração aquecendo meu pescoço.
Lembrei de seu toque. Arrepiei.
Quando abri os olhos, apenas o mar, a brisa e a saudade eram os meus companheiros. Você tinha ido mesmo e não pude fazer nada.
O coração apertou, o ar faltou, as lágrimas brotaram. E lá estava eu de novo, no mesmo lugar em que, naquela noite, vi você se afastando devagar, sumindo por entre a neblina.

15.8.08

Novo amor

Ela se olho fundo no espelho.
Viu aquele corpo de mulher formado, envolvendo e escondendo a velha alma de menina.
Notou aquele olhos profundos, porém, ainda tinham aquele brilho sonhador de antigamente.
Aos poucos, foi notando a esperança que brotava de seus olhos. Viu que aquela menina inocente e ingênua ainda estava por ali, perdida em algum canto do seu coração.
Viu aquele coração remontado, as antigas e eternas dúvidas internas, as imensas saudades daqueles amigos tão especiais que um dia fizeram parte da sua vida.
Reviu as cenas do seu primeiro amor, sua primeira desilusão, seu primeiro arco-íris. O seu próprio arco-íris.
Viu como sempre superara as dificuldades. Viu como sempre enfrentara os problemas com garra e unha, e se orgulhou disso.
Soltou um leve sorriso. Aquele sorriso misterioso e encantador.
Com um ar renovado e passos de uma menina-mulher determinada e corajosa, saiu para um passeio pela cidade. E numa das esquinas, encontrou um sorriso único e inconfudível: seu novo amor tinha chegado.

11.8.08

Porque o tempo sempre vai passar.
E sempre vamos ficar relembrando as velhas risadas, os velhos momentos.
Juntos.

7.8.08

Por detrás da janela

Ana sempre olhava a janela do seu quarto, porém nunca saia de lá.
Ela observava, encantada, a quantidade de cores que tinha do outro lado. Tantas pessoas, tantas músicas, tanto movimento. Ao contrário do que acontecia naquele pequeno cômodo.
Tudo aquilo a enfeitiçava de tal forma... queria sair dali! Ia sair dali!
Lembrou da chave empoeirada da janela, que estava guardada em uma gaveta perdida no guarda roupa. Procurou, pegou-a, olhou bem. Deveria mesmo fazer isso?
Sempre ouvira dizer que o outro lado, por mais lindo que fosse, era muito perigoso também.
Hesitou por alguns instantes. Ela ia se arriscar.
Pegou a pequenina chave e a colocou em baixo do travesseiro.
Quando a noite caiu e todos já tinham ido se deitar, Ana levantou com cuidado, procurando não fazer barulho.
Abriu a janela e desceu.
Chovia.
Sentiu o cheiro da grama molhada.
Sentiu seus pés tocando a terra.
Sentiu a brisa acariciando seu rosto e seu cabelo, agora solto, balançando.
Sentiu o movimento, ouviu a música.
Sentiu as diferenças, os sentimentos, os laços, a vida.
E foi andando, se encantando cada vez mais.
O tempo passou, ela não percebeu. Quando viu, já era de manhã. O Sol estava nascendo, os pássaros começavam a cantar.
Ana se deitou perto de uma árvore que tinha por ali.
Adormeceu.

6.8.08

Chuva

Eu quero um céu azul.
Bem azul.
Quero uma chuva rápida e gelada, num dia quente.
Quero uma chuva que limpe as sujeiras, as impurezas, as almas.
Quero um sol no alto do céu depois que a chuva passar.
Quero um arco-íris mais colorido do que os outros.
Quero uma tarde ao seu lado.
Pra sempre.
O inevitável é uma coisa difícil de se aceitar. Pensar que as coisas não serão mais as mesmas, as dificuldades e os problemas exigirão mais maturidade, as saudades vão aumentar com o tempo, ou talvez, não. Lembrar dos amigos, das risadas, dos segredos, das besteiras ditas naquelas rodinhas não será tão fácil quanto imagino. As músicas que cantávamos, as danças da época. Cada dia, uma época. Cada época, uma história. Cada história, mais saudade.

1.8.08

Para você, meu amor!

Passo minutos e minutos pensando em algo para escrever. Esforço em vão. As palavras, quando estou contigo, desaparecem. Tá, não desaparecem, eu não paro de falar! Mas digo aquelas palavras do coração, sabe? Aquelas que tentam descrever um pouquinho desse sentimento tão grande.
É sim, eu tenho um pouco de vergonha... vergonha de me embaralhar nas palavras e nos gestos.
Mas mesmo assim, estou aqui para isto! Para lhe dizer o quanto é maravilhoso ficar ao seu lado. É incrível como consigo ver nos seus olhos, todas as cores do mundo. É incrível como seu sorriso me deixa mais boba ainda... ah, seu sorriso! É tão bom te ver sorrindo!
E quando você me toca então. Arrepio, carinho, gratidão. Gratidão por você existir e por ser essa pessoa tão especial para mim. Por você me fazer tão bem.
Saiba que, mesmo com todas as besteiras e ciúmes, eu te amo muito! Você sabe bem que te perder seria o pior pesadelo pra mim. Que não te ter por perto, seria andar quilômetros, viajar todos os dias. Que te magoar, seria pior do que se o contrário tivesse acontecido.
Esses são meus medos, e penso neles todas as noites, mas antes, agradeço pelo presente e sei que o amanhã pertence a Ele.
Saiba que se algum desses uma dia se tornar realidade, seja por nossa vontade ou não, que você seja eternamente feliz! A sua felicidade é a minha felicidade! O seu bem estar é o meu bem estar! Seja você me amando ou não, te quero bem, sempre.
Que você, meu querido, nunca se esqueça de mim. Que mais pra frente, você se lembre disso com saudade e não com raiva ou tristeza. Que você ao ver o Johnny Depp, o Keany Reeves, os atores das séries da AXN ou da Warner Bros, cenouras, pepinos, mapas, aulas de geografia, japoneses, anjinhos, lápis de olho, all stars... que você se lembre de mim. De todo esse tempo que passamos juntos e do que ainda vamos passar.
É com um sentimento maravilhoso que escrevo este post. Um sentimento de amor, carinho, amizade, paixão, gratidão, felicidade, por você participar da minha vida e fazer meus dias os melhores! Por fazer com que eu me lembre dos meus treze anos com uma saudade enorme e uma alegria maior ainda!
Muito, mas muito obrigada por isso e por muito mais!
Desculpe-me se algum dia te feri, te magoei, te machuquei. Desculpe-me se algum dia eu fizer isso. Você me conhece e sabe bem como eu falo e faço coisas sem pensar quando estou irritada ou chateada, e espero que você se lembre disso. E como eu mesma já disse, pode virar a mão, mas explica antes! Háhá!
Enfim, esse post enorme, foi só para dizer (ou pelo menos tentar dizer) a sua importância pra mim!
Eu te amo muito, e nunca duvide disso, meu amor, nunca!

24.7.08

Dependência

Eu quero sentir frio.
Mas quando sinto, nos primeiros minutos, o vento gelado em minha pele, sinto falta do teu calor. Me repreendo por tal vontade.
Dependência.
E eu que me achava uma menina-mulher toda independente de qualquer situação ou pessoa. Sempre encarei a prisão uma forma de liberdade, apesar, tudo na vida é livre. A diferença é o controle sobre esta, que eu achava ter encontrado em você.
Eu quero voltar a sentir saudade. Eu quero voltar a ser quem eu era.
Posso?

23.7.08

Me deixe

E as coisas que funcionavam para me animar ou para me fazerem acordar pra vida, já não causam o mesmo efeito.
Os motivos, as pessoas, os sentimento para os quais, eu dava tanta importância, não significam mais nada.
Eu já não sinto mais saudade, talvez, sinta. Mas não das pessoas ou épocas que passaram, mas sim, de quem eu era antes de entrar nesse seu jogo maluco.
Tenho me importado com pessoas, emoções, que eu sei que me prejudicarão, e não fisicamente, e sim, espiritualmente. Sei que o que eu penso, eu atraio. Que o que eu dou, eu recebo. Tenho plena consciência disso, mas é um sentimento que a mente não controla.
Aquelas fotos que você tirou, aquelas palavras que você próprio escreveu, descrevendo o momento mágico que vocês dois estavam vivendo, não saem mais daqui de dentro, fazem com que eu acredite cada vez nas histórias que meu coração inventa, me pertubando. Já as suas últimas palavras dirigidas pra mim hoje... quais eram mesmo? Quais não importa, mas só de pensar que tudo não passa de uma mentira, dói tanto. Dói a ponto de me fazer desacreditar de tudo, de tremer de tanto soluçar, de querer nunca mais me apaixonar por ninguém.
Você me pergunta o que eu quero que você faça. Volte no tempo e faça com que nada disso um dia tenha começado. Me deixe afogar um pouco. Não venha me salvar.
Me deixe balançar e dessa vez, não nos seus braços.
Me deixe voar, ir embora, com esse vento que agora parte.
Me deixe... Sozinha.

21.7.08

Dúvidas Internas

E enquanto procuro palavras bonitas, boas pronúncias, me perco no silêncio do quarto. Porém, não apenas o silêncio do quarto, mas do meu coração também. Meu coração está parado, mas minha mente, tão confusa. Pessoas, as quais sei que posso confiar. Mas como isso, se elas não me entendem?
E as pessoas que me entendem, não sei se posso confiar nelas.
"Tenho" tanto que fazer isso, mas não quero. Não quero magoar essa pessoa tão especial pra mim. Não quero! Mas se ela me magoa... aaaaaaaaaaaaaah!
Pra quem correr? Pra onde correr? Pra quem falar? E aqui fico eu, com as minhas dúvidas internas.

16.7.08

Reencontro (terceira parte)

Depois de uma boa noite de sono, Laura acordou leve e animada. Era domingo, nove e meia da manhã, o dia mal começara e já havia gente nas ruas, crianças brincando. Levantou, ligou o som no último volume, como sempre gostou de fazer, e foi tomar banho. Colocou uma roupa leve e foi preparar seu café da manhã. Sentada em frente ao balcãozinho que tinha na cozinha, pegou o jornal e passou os olhos por ele, apreciando seu café. A manchete do dia era para chamar mesmo atenção, ainda mais em uma cidade, que era raríssimo acontecer acidentes:
"Acidente na Avenida Principal deixa feridos."
Pois-se a ler, era bom se manter atualizada. Algumas linhas depois, identificou aquele nome que tanto escrevia em seus cadernos: Rodrigo Miranda Loureiro. O choque dela foi tão grande, que deixou sua xícara cair. Pegou um pano qualquer, limpando a sujeira, mas sem tirar os olhos do jornal. Pelo o que estava escrito ali, havia tido um acidente por volta das três, quatro da manhã. Ninguém morreu, apenas algumas pessoas feridas.
Enquanto trocava a roupa apressada, ia ligando para os hospitais perguntando se Rodrigo estava internado em um deles. Depois de tantas tentativas, finalmente a telefonista confirmou a pergunta.
Com uma calça jeans amassada e uma blusa qualquer, Laura entrou no carro e foi correndo para o hospital. Tentava ligar para Amanda, não queria ir sozinha ver Rodrigo. Mas ela não atendia, e Laura sabia muito bem porque, notou os olhares que um certo rapaz no bar direcionava para sua amiga.
Sem ter escolha, seguiu sozinha. Estacionando o carro, viu onde estava, um dos melhores hospitais da cidade. Entrou, percebendo a decoração do ambiente, ela sempre se interessara por essas coisas. Chegando no balcão, deu as informações necessárias, e ainda teve que se passar por noiva de Rodrigo.
Depois de ter trombado com umas três enfermeiras no corredor, chegou no quarto. 342. Entrou. Rodrigo estava dormindo. Ela não pôde deixar de notar os ferimentos no rosto e os pontos na cabeça, tirando uma das pernas engessadas. Se aproximando mais dele, pegou sua mão, lhe acariciou o rosto e fechou os olhos, em prece.
Sentiu sua mão sendo levemente apertada. Abriu os olhos, Rodrigo fitava-a surpreso:
- Olha quem está aqui...- disse em um tom descontraído, porém, com certa dificuldade.
- Oi! Como você está? Vim assim que soube e como não sabia o número de seus pais...
- Não- Rodrigo a interrompeu- Não quero que eles saibam o que aconteceu. Por favor, não diga nada.
- Bem... Fique tranquilo, pois da minha boca não sai nada. Mas torça para que nenhum jornal da cidade caia nas mãos deles ou que alguém ligue avisando-os com o jornal nas mãos.
- Saiu no jornal?!
- Aham...
- Droga!
Rodrigo percebeu que Laura olhava para baixo. Vendo para onde ela estava olhando, soltou a mão dela se desculpando:
- Óh, desculpe-me.
- Não, tudo bem...
Quando o silêncio estava prestes a vir, o médico entrou no quarto.
- Já vejo que estás melhor, meu rapaz!- disse o médico bem humorado. Tratava-se de um homem na casa dos 40 anos, com os cabelos já grisalhos e com um humor invejável.
- Olá Doutor!- ambos responderam.
- E você deve ser...- Doutor Lucanha, o médico, disse virado para Laura, entendendo-lhe uma das mãos para cumprimentá-la.
- Laura, a noiva!- nesse instante, Laura lançou um olhar para Rodrigo, daqueles Depois te explico.
- Vejo que és um rapaz de sorte, meu caro! Está difícil arranjar uma boa moça dessas hoje em dia! Se fosse você, não a deixava escapar!
Por mais que aquele assunto fosse meio delicado, todos riram.
- E Doutor, quando receberei alta?
- Vejo que tens pressa. Mas não se preocupe. Comparado às demais vítimas do acidente, você é o que está em melhores condições! Em cerca de dois, três dias, você receberá alta.
Doutor Lucanha terminou de examinar Rodrigo, se despediu com um leve sorriso no rosto e foi em direção à enfermaria.
Laura estava sentada em uma poltrona, não muito confortável, perto da maca.
- E que papo é esse de noiva, ein?
Ela riu.
- É que se eu falasse que fosse apenas tua amiga, não me dariam as informações certas. O povo daqui anda muito desconfiado.
- Percebi...
Soltaram um disfarçado sorriso e logo, a enfermeira entrou com a bandeja do café da manhã.
- Eaí? Servida? - Rodrigo disse, já colocando as torradas na boca.

10.7.08

passado

Porque passado é passado.
E por mais que eu fale, o que passou, passou.
Voltar é que não vai.

9.7.08

Coisas que você nunca deve fazer em um feriado em uma cidade do interior

Com certeza, ir no shopping. Ainda mais, se nele tiver um cinema e, nesse bendito dia que você resolve passear por lá, esteja tendo a estréia do cinema 3D. Pois, sem dúvida alguma, a fila pra entrar no maravilhoso cinema com cheiro de pipoca com manteiga (que vai fazer você babar), vai estar dando a volta no shopping. E também se a sua tia estiver morrendo de fome e sua vó quiser furar a orelha!
É... são essas coisas que fazem das nossas férias, as mais inesquecíveis!

29.6.08

Vontades

É só vontade de ligar o som no último volume e ignorar tudo e todos a minha volta.
É só vontade de deixar meu silêncio desabafar e gritar um pouco.
Libertar alguns pensamentos.
Ser sincera.
Minha necessidade.

28.6.08

Reencontro (segunda parte)

Rodrigo chegou em casa e ficou pensando no convite que Laura havia feito. Ficou pensando na galera toda reunida no bar. Aquela galera que não via há tanto tempo. Será que eles o receberia bem?
Rodrigo foi embora pois seu pai havia brigado com quase todos dali. Ele brigou com sua família, disse que ia ficar ali, mas não deu em nada. Ele não queria se separar de todos do shopping, e principalmente, da menina que ele mais amava na vida. Ele ainda se lembrava do dia em que se despediu de Laura. O céu estava nublado, os dois estavam nublados. Choro.
De qualquer jeito, ele teve que ir e fazia anos que não voltava para aquela cidade. Aquela viagem já trazia muitas lembranças, ainda mais com o reencontro com Laura, naquela tarde. Céus! Como ela estava linda! O mesmo sorriso inocente, aqueles olhos brilhantes e agora com aquele corpo formado.
Parou um pouco. Estava mesmo pensando nisso? Ele resolveu ir ao bar, não tinha nada a perder.
Se arrumou. Foi.
-*-
Laura ficou pensativa depois do encontro com Rodrigo naquela tarde. Enquanto se arrumava, ia lembrando. Lembrando do dia em que se conheceram, dos apelidos engraçados, das borboleta
no estômago, do primeiro beijo deles, do dia em que ele a pediu em namoro, do dia em que se despediram.
Só ela sabia o quanto havia sofrido por causa disso. Rodrigo era o único menino por quem havia realmente se interessado, e foi o único que realmente se interessou por ela. Um dos meninos mais bonitos do colegio, popular, educado, inteligente... mesmo sendo alguns anos mais velho que ela. Ele era perfeito! Tá, era não, é. Continuava com aquele mesmo rosto, sorriso, olhos por quem se apaixonou... aquele charme, aquele jeito.
O telefone tocou, Laura acordou da "viagem". No fundo, no fundo, estava torcendo para que fosse Rodrigo ligando, mas era Amanda, sua melhor amiga, perguntando que horas que ela ia para o bar. Depois de desligar o telefone, deu os toques finais e saiu. Saiu se perguntando se ainda era possível aquela paixão adolescente existir.
-*-
Oito horas. Bar cheio. Festa. Amigos. Laura estava toda maquiada, com um vestido básico mas super elegante. Chamava atenção por onde passava. Rodrigo chegou reconhecendo o lugar, procurando por Laura.
- Caramba! Olha quem tá aqui! - alguém gritou em um tom de surpresa.
Todos viram que Rodrigo estava por ali, e já foram comprimentá-lo. Todos querendo saber o que ele havia feito e o que estava fazendo da vida, enfim, matando as saudades.
- Ai-meu-Deus! Aquele deus grego é o Rodrigo?! - disse Amanda "babando".
- É, é ele sim. - respondeu Laura, tentando disfarçar a frustação ou a felicidade.
- U-A-U!
- Eu o encontrei hoje a tarde no shopping.
Amanda conhecia bem Laura. Aliás, oito anos de amizade é pra conhecer mesmo!
Amanda sabia o que havia acontecido entre os dois, era sempre a primeira a saber de tudo, e sempre apoiou aquele romance. Depois que Rodrigo foi embora, Amanda passava dias consolando Laura. Ela sabia bem que a amiga não estava se sentindo muito confortável com a presença de Rodrigo, mas mesmo assim, sabia que tinha muito mais por vir.
- Aí está a aniversariante! - Rodrigo veio animado para comprimentar Laura.
- Rodrigo! Que saudades!
- Parabéns, Amandinha! Mais um ano, hein?
- Mais um ano...
- Oi Laura - Rodrigo a viu atrás de Amanda, o coração estava mesmo disparado?
- Oi.
Aquele silêncio estava prestes a voltar. Não chegava a ser um silêncio muito incômodo, mas era aquele silêncio isso já existiu, sabe?
- Aê galera! Vamos comemorar! - gritou Amanda.
Fez-se festa.
A noite passou. Os dois quietos, se divertindo, talvez um apreciando a presença do outro.
Duas horas da manhã. Mais do que na hora de voltar pra casa. Laura morava ali por perto, mas voltar sozinha a pé era meio complicado.
- Eu te dou uma carona, quer? - Rodrigo ofereceu.
- Ah... bem... se não for incomodar...
- Que nada! Tudo bem!
Se despediram dos amigos e já haviam marcado outro encontro para o dia seguinte.
Laura entrou no carro. Rodrigo ligou o rádio:
"E agora para os apaixonados de plantão, uma música para deixar saudades..."
Era a trilha deles. Aquela letra de música que cantavam até de boca fechada. Ainda se lembravam da letra, mas ficaram quietos.
- Bons tempos aqueles, não? - Rodrigo finalmente quebrou aquele silêncio.
- É...
Laura estava sem saber o que falar. Depois de tanto tempo, será que ainda sentia algo por Rodrigo? Depois de tantos namorados que teve, ele ainda conseguia mexer com ela?
- Chegamos.
- Ah obrigada! Boa noite...
- Boa noite!
Ela estava abrindo a porta:
- Laura!
- Sim!
- Vai amanhã no bar?
- Provavelmente, por que?
- Nada, só queria saber... Enfim, boa noite!
Ela soltou um leve sorriso e entrou. A noite dos dois estava garantida.

25.6.08

Uma conversa no telefone

- É, queria mesmo falar contigo. Sabe bem o quanto você é importante pra mim, não? É essencial para o bom decorrer do meu dia, mas ando discordando muito de ti ultimamente. Liguei para nos entendermos. O assunto principal é ele. É, ele mesmo! Você sabe muito bem o quanto me desespero para vê-lo. Tem que demorar tanto assim para chegar na hora? O que custa andar um pouquinho mais rápido? As pilhas são para que? E esses seus servos? Tá, tá. Até posso te perdoar por isso, mas por que você insiste em ir tão rápido quando ele chega? Não pode enrolar um pouco? Poxa vida, amigo! Te respeito tanto! Chego no horário em todos os meus compromissos, e se chego atrasada, não é porque eu quero. Você sabe bem disso!
Silêncio.
- Aham, eu sei! Mas por que ir tão depressa? Francamente, quando você quer, você passa devagar que eu sei! Não pode fazer um favor para a sua grande amiga? Caramba!
Você nunca se apaixonou? Nunca quis ficar mais perto de alguém? Nunca quis segurar uma pessoa para que ela não fosse embora?
Silêncio.
- Nem vem com esse papo de que tudo tem seu tempo! Você não tem nenhuma moral pra falar disso! Poxa vida, amigo! Estou gastando uma baita grana contigo, essas ligações não são baratas, sabia? E outra: estou implorando para você me atender! O que custa, hein? O que custa ir mais rápido quando estou a espera dele? O que custa ir mais devagar quando estou com ele? É uma questão de ajuste, entende? Vamos! Qual é?
Silêncio.
- Já vi que não vai ter jeito mesmo, né? Quando você quiser alguma coisa...
Silêncio.
-Claro! Você também vai querer algo! Você um dia vai se apaixonar! Pode ter certeza! Você um dia, também vai querer ficar só perto daquela pessoa, sem se importar com mais nada. Exatamente nada! Você também vai fazer de tudo para ficar mais tempo perto dela, para vê-la sorrindo, respirando. Você também vai querer apenas dormir com aquele cheiro. Você também vai ficar sonhando acordado, lembrando das brincadeiras e das conversas, soltando aqueles sorrisinhos bobos. Você, uma dia, vai amar alguém, e você vai descobrir a dor, a saudade daquela pessoa. Você vai descobrir o que os 'frescos', como você diz, sentem quando há muitos não vêem seus amores e suas razões pela qual se levantam toda manhã. Um dia você ainda descobre, Tempo. Um dia você descobre...
Seu cheiro, que eu tanto gosto, está gravado em mim.
Um cheiro que não conheço igual.
Só seu. Como o meu coração.

24.6.08

E que a música volte a tocar no meio desse silêncio que tanto me assusta! A música que só o amor é capaz de tocar!

23.6.08

Ela está mais do que realizada. Tudo está virando verdade.

18.6.08

palavras

"Quando acordo de madrugada, fico feliz por saber que falta pouco tempo para eu acordar, e ir encontrar com você; olhar em seus olhos me faz sentir a paz desejada e cobiçada por cada pessoa do mundo; a sensação de ser enrolada por seus braços, me traz um calor que todos queriam ter para se aquecer da solidão ; tocar os seus lábios com os meus me faz voar como nenhum passarinho nunca voou..."
Thaís

15.6.08

Reencontro (primeira parte)

Laura estava escolhendo alguma coisa qualquer em uma loja qualquer.
- Laura?!
Laura olhou para trás.
- Rodrigo?! Nossa! A quanto tempo!
- É...
Laura. Rodrigo. Primeiro amor. Dois adolescentes que se amaram como nunca, mas um dia, isso acabou. Quando Rodrigo ao fazer 16 anos de idade, teve que sair da cidade. Depois disso, a comunicação foi ficando mais difícil, até que pararam de se falar.
- E o que está fazendo por aqui? - Laura finalmente quebrou o silêncio.
- Ah, vim só para ver meus tios, mesmo.
- Ah...
- E uau! Você está linda, sabia?
Laura, ficou meio sem jeito.
- Obrigada! Você também não está nada mal!
- Bem, você está ocupada?
- Não, por que?
- Quer tomar um café, um refrigerante...?
- Ah, tudo bem!
Entraram em uma cafeteria que tinha ali por perto, sentaram, fizeram seus pedidos.
- E o que tem feito da vida?
- Estou no último ano de engenharia.
- Ah que bom!
- E você?
- Estou fazendo minha faculdade de direito. Ainda quero ser juíza.
- Ah sim...
- E seus pais, como estão?
- Estão ótimos! E a Dona Lúcia e o Seu Marcos? Como estão?
- Bem, bem... só com alguns problemas de saúde básicos, mas estão bem.
O silêncio voltou, trazendo as velhas lembranças. Rodrigo viu no dedo de Laura um anel. Ficou observando.
- Não, não estou namorando, nem casada, nem noiva.
E ela ainda o conhecia perfeitamente. Era incrível como não haviam mudado quase nada.
- Ah, me desculpe...
- Não, que nada! Todos perguntam. Esse anel eu ganhei de aniversário de uma amiga.
- Uhn...
- E você? Casou-se com certeza, não?
- Eu? Não, não. Tive um namoro recente, mas acabou não dando certo.
Silêncio. O celular dela tocou. Atendeu, disse algo rápido.
- Ah droga! Poxa, tenho que ir. Estão precisando de mim lá no trampo.
- Claro.
- Bem, foi um prazer reencontrá-lo!
- Igualmente!
Quando estava prestes a ir embora, Laura se lembrou:
- Rodrigo...
- Sim!
- Vai ficar quanto tempo por aqui?
- Talvez uma, duas semanas.
- Uhn... Estará ocupado hoje a noite?
Rodrigo se assustou. Laura iria chamá-lo para sair?!
- Não.
- Perfeito! A galera vai adorar te ver! Hoje é o aniversário da Amanda, lembra-se dela?
- Claro!
- Então... vamos fazer uma festa lá no Bar da Esquina. Se quiser aparecer por lá!
- Ah sim...
- Aqui está meu telefone se precisar de alguma coisa. Até mais!
- Até, Laura.
Ela saiu andando, ele continuou lá, segurando o papel. Ambos relembrando aquele amor que um dia existiu. Voltaram para casa com um sorriso meio escondido no rosto. Aliás, é sempre bom quando reencontramos alguém importante na nossa vida que não víamos há anos. Mas será que não havia algo mais por detrás daqueles sorrisos?
-*- É, acabei me empolgando. Enfim, logo, as próximas partes ;D

7.6.08

Músicas, eu, você

Resolvi procurar por umas músicas do Chico Buarque, sabe? E achei aquelas músicas, daquele sábado. A música em que nos olhamos querendo rir, a música em que queria tanto ter pego na sua mão, a música que demos risada, a música... as músicas. Aquelas músicas.
Músicas que dizem tudo o que meu coração não tem coragem de te falar. Aquelas músicas, aquelas histórias, aqueles momentos. Aqueles momentos tão perfeitos, onde estar ao seu lado, era o que eu mais desejava. E agora, ouvindo essas músicas, me lembro de você e me dá um aperto no peito. Saudade. Mas a saudade mais bonita que eu conheço. Saudade de ter por perto, ouvir tua respiração, te sentir do meu lado, sua mão junto a minha, seu calor... É tão bom. Um sonho, de tão perfeito.
Você se tornou essencial pra mim, sim. Não conseguiria imaginar minha vida sem você. E você entrou nela de paraquedas. Inesperado. Aí, comecei o post falando de música, e já estou falando dos nossos (des)encontros. Cada (des)encontro desse, marcado por uma música, mesmo sendo "Créu Árabe"! Música, eu, você, tudo, nada.
Eu te amo!
Hoje, vi aquelas fotos daquela garotinha que gostava de rosa e judiava dos cachorros.
Aquela garotinha que achava que a vida era so brincar de panelinha ou de Barbie.
Aquela garotinha que amava raspar a tigela de bolo, de tomar a laranjada do Vô e de ficar horas costurando com a Vó.
Aquela garotinha que adorava ficar brincando no jardim. Fazendo chá de Boldo, sem nem saber pra que, só por diversão.
Aquela garotinha que dançava "É o Tchan!" e "Na boquinha da garrafa" quando ainda usava fraldas.
Aquela garotinha que chorou, riu, esperneou, fez manha, errou, acertou, aprendeu, cresceu.
E hoje, ela tá aí. Cheia de amigos, apaixonada, numa escola nova, com uma família maravilhosa, morando em frente ao mar. Ela está vivendo, independente das dificuldades. Ela está errando como nunca, mas acertando também, e melhor ainda, aprendendo. Essa garotinha, agora crescida, acredita ainda mais na força da vida e no que ela é capaz (e no que ela não é também). Mas essa garotinha agora crescida, ainda guarda dentro de si, aquela garotinha pequenina e frágil, até mais do que devia.

27.5.08

Verdades

Teu sorriso:

um realidade distante? um sonho muito perto?

Impossível dizer, pois teu amor faz-me esquecer das distâncias, essências, importâncias, aparências. Nem mesmo o mais emocionante espetáculo deixa de ser entediante quando junto de ti estou... Nem mesmo a estrela mais brilhante parece párea para o brilho de seus olhos... Nem mesmo a tranquilidade das águas do mar acalma tanto quando seu falar. O som do amor reverbera em mim, assim como o sentimento de todos os dias poder descansar e em meus sonhos contigo estar. A alegria de viver é constante, graças ao seu sorriso radiante, e quando contigo estou, as horas podem até passar voando... Mas a doce saudade sua felicita cada momento que posso desfrutar pertinho do seu cheiro, da sua doçura, do seu amor. Teu sorriso? Nem sonho, nem realidade. Simplesmente inexplicável, assim como o amor que por você sinto. 3 palavras, 1 sentença, a essencial verdade : Te amo muito! ele. ;D

Mesmo o silêncio estando em cada canto da casa e dentro de cada um por aqui, há sempre uma luz escondida por aí. Independentemente de qual seja o problema ou o aborrecimento, é para o bem de cada um de nós e isso logo vai passar.

26.5.08

Uma carta virtual

Eu pensei bem no que ia escrever aqui. Milhares de agradecimentos, desculpas e repetidas vezes aquelas três palavrinhas mágicas.
Graças à você, essas palavras tem conseguido mudar meus dias. Se não fosse por você não saberia o que é sonhar acordado, nem sentir as famosas borboletas na barriga e nem rir tanto de felicidade a ponto de chorar.Obrigada!
Obrigada por aguentar minha família e a mim. Obrigada por fazer minhas manhãs, tarde, noites cada vez melhores. Obrigada por me fazer mais feliz ainda! São tantas coisas para te agradecer... mas não quero falar disso agora. Quero falar dessa semana, ou melhor, desse final de semana.
Primeiro, apareci de surpresa lá na piscina, nem ficamos juntos. No dia seguinte, nos encontramos no mercado. Algumas palavras trocadas mas o suficiente para me deixar com um baita sorriso no rosto. Na sexta, um desencontro e mais saudade. Até que o sábado chegou, e finalmente matei aquela saudade. Não queria que o espetáculo acabasse! Te sentir ali do meu lado, seu cheiro, seu calor (sem comentários, hein?). Não poderia desejar mais nada! Um tchal contra a nossa vontade, e um "te amo" vindo de você... ainda bem que você não percebeu o arrepio.
Uma noite bem dormida. Domingo! Ah, a saudade voltou! Logo de manhã, uma longa e super animada conversa no MSN. Encontro marcado às duas! Tinha como melhorar? Uma tarde ao seu lado! Ó céus!
Aliás, peço desculpa por não ter parado de falar, mas você sabe, nervosismo...
Mais uma noite maravilhosa, e logo logo, te encontrarei nos meus sonhos, com esse seu sorriso que me encanta cada vez mais!
Obrigada por isso! Pelos suspiros, pelas risadas, pelas besteiras... Muito Obrigada!
Te amo muito!
Mayara

20.5.08

Ela veio em minha direção
Veio dançando com toda delicadeza
Desenhando o nome dela no ar
Deixando seu colorido registrado
Em cada canto meu.

16.5.08

Estranhezas

Hoje, estou estranha. Vou logo avisando que o post é chato, só vou falar das minhas confusões interiores, dos sorrisos mais belos, e das dores mais profundas. Porque hoje eu tô assim: estranha.
Com vontade de sair sozinha pelas ruas, pela praia. Caminhando, torcendo encontrar alguém especial, seguir sem ter rumo. Pensar um pouco, sabe?
Mas estou com uma preguiça enorme! Aquela preguiça, que você só tem vontade de ficar deitada na cama lendo aquela revista que você gosta ou um gibi que a sua irmã comprou. Aquela preguiça que você só quer ficar sentanda em frente ao computador jogando The Sims 2.
Estou assim.
Com vontade de escrever vários posts no blog, sem pés nem cabeças. Escrever palavras bonitas, falar daquilo e daquela outra coisa. Minha mente não pára.
Meus pensamentos estão agitados, mas estão tão devagares...
Estou com vontade de ligar para a minha melhor amiga que está lá no Rio Grande do Sul e contar todas as novidades pra ela! Ou mesmo ligar pra ele, sem falar nada, só pra ouvir aquela voz que me traz tanta paz.
Estou assim com uma estranheza pra lá de estranha!
Bizarro.

15.5.08

Viagens

Não tenho andado muito inspirada ultimamente.
Tenho pensado muito, isso não é normal. Tenho observado coisas que passavam despercebidas, antes fossem coisas boas.
Estão acontecendo coisas maravilhosas, que finalmente se tornaram realidades. Não poderia estar mais feliz!
Mas também estão acontecendo coisas que não desejava. E agora, como fico?
Eu sempre pensei que quando ela partisse, me sentiria ruim, triste... não deixa de ser uma perda.
Mas não é assim que estou me sentindo e, isso que está me assustando. Não estou me sensibizando por coisas que antes fazia.
Pra mim, já virou rotina: esses altos e baixos dos dias.
Minha mente, só tem um foco, que me faz ficar perdida, desnorteada.
Rabisco alguma coisa no finalzinho do caderno, mudo algumas letras de música, viajo. Me tranco no meu mundo, onde apenas três pessoas entram.
Será que isso é errado? Tentar esquecer um pouco a vida é errado? E viver?

7.5.08

Sonho

Coloquei aquela música que dançamos no mais profundo silêncio para tocar... doce melodia.
Peguei aqueles pedacinhos que haviam caído do céu azul e os coloquei no seu devido lugar.
Reguei as flores falantes e ainda ouvi as lamentações das margaridas dramáticas, as histórias das intensas paixões das rosas e os relatos das festas que o lírio visitou.
Conversei com o bem-te-vi, cantei com o sábia, mas ele me mandou ensaiar mais um pouco.
Tive uma aula sobre filosofia com a coruja, acalmei a Maria-do-Barro, que havia brigado com o seu marido: João-do-Barro.
No final da tarde, peguei uma carona com uma tartaruga que passava por ali.
Chegando em casa, aproveitei para recarregar um pouco as nuvens, e estas me presentearam com uma garoa de verão.
Repintei as cores desbotadas do arco-íris, tracei com uma canetinha azul a nova linha do horizonte, rabisquei com uma canetinha laranja o reflexo do sol no mar.
Coloquei o sol para dormir, acordei a lua e acendi as estrelas.
Deitei na grama verde recém-pintada e fiquei ali, admirando as estrelas (cá entre nós, acho que são todas leoninas!) e lembrando de nossas risadas.
Saudades.

5.5.08

Desabafos de uma adolescente em crise

Aquele sermão? Apenas escutei, não ouvi. Não irei lhe explicar todos os casos da minha pequena e insignificante existência. Se tudo será para o bem ou não servirá para porcaria nenhuma, que se dane! Não quero pensar nisso agora, quero viver o hoje. Se você não sabe o que é isso, lamento.
"Você já devia saber. Você o conhece, você o entende". Não, eu não o conheço. É, mas eu o entendo. Como isso?
Alguns dizem que sou igual a ele. Quero continuar me enganando que não. Manias não definem minha verdadeira personalidade, meu verdadeiro eu. Poucos conhecem meu(s) verdadeiro(s) eu(s) e acredite, são aqueles que você nem imagina!
"Continuo a acreditar naquilo que eu criei". Nem eu acredito. Nem eu acredito nas coisas idiotas e ridículas, vistas pelo seu ponto de vista, que eu sinto ou faço.
Você não sabe o que sinto. Você não sabe das minhas lágrimas e risos escondidos no banheiro, onde as palavras saem sem ninguém entender nada, apenas eu, Ele. Você não sabe todos os meus segredos, pra falar a verdade, nem eu sei.
Eu confiei e confio em você, mas agora, em uma medida muito menor. Cada vez mais, você prova a sua falta de confiança em mim, olhando o que eu faço, medindo o que eu digo, me seguindo, me intimidando com esse olhar.
Às vezes me perguntou se sou alguém tão difícil de lidar. Alguém rebelde, que só quer saber de farra e mais nada. Seja sincero comigo, sou mesmo assim? Sou?

4.5.08

Vômito

Vômito de palavras, de verdades.
Coisas que não devem ser ditas.
Ou, que não deviam ser ditas.
Com licença, preciso vomitar.

Burrice

Eu sou de antecipar muito as coisas que "irão" acontecer, e muitas das vezes, essas "coisas" não acontecem, e acabo me decepcionando.
Me decepcionando por apostar, por me jogar de cabeça nessa possibilidade, e no final, perceber que tudo aquilo não passou de uma simples ilusão.
Não. Eu não sei o que é sonhar com os pés no chão.
Tonta? Talvez...
Confio demais nos outros, esperando deles, cada vez mais, coisas que não podem realizar.
Talvez eu precise sair desse mundinho de Conto de Fadas, mas não consigo.
Quantas vezes a realidade já me fez quebrar a cara por causa disso? E não aprendo. Não!
Por mais que eu tente colocar nessa cabecinha de vento que Contos de Fadas não existem, me convenço que "meu mundo" é melhor do que "este mundo", e me fecho de novo.
Não é por mal, nem por inocência. É por burrice.

30.4.08

Descobertas desagradáveis

Antes, não sabia o verdadeiro valor e o poder das palavras. E não foi pelas palavras bonitas, beijos e sorrisos escondidos que descobri.
Feri alguém pelo simples fato de querer falar a verdade, mas a verdade, nem sempre é agradável.
Pedimos desculpas um ao outro, mas não foi de coração.
Não! Não foi! Fizemos isso por obrigação, para não atrapalhar mais a vida daquela que queria nos ajudar.
Sei que você não me perdoou, como também estou em dúvida se te perdoei.
Quando você me olhou com aqueles olhos vermelhos, cheios d'água... o que eu tinha feito?
Como eu pude? Logo eu, que sempre questionava a irracionalidade dos outros por brigarem. Logo eu, que ontem ainda falava sobre os sentimentos dos seres humanos, das guerras. Logo eu!
Ainda me questiono se sou muito mole ou muito dura.
Sei que não estamos prontos para recomeçar aquilo que nem havia começado. Orgulho, vergonha.
Ó céus! O que é isso?
Te fiz chorar! Aquele olhar... que olhar era aquele?
Você não precisava ter dito nada, seu olhar disse tudo. O ódio que estava sentindo por estar sendo humilhado por uma qualquer. O ódio por estar chorando na frente dos seus amigos. Lembra-se do que eu havia dito antes e você, muito do educado, me respondeu se o meu "namoradinho" era um cara perfeito?
Você disse que iria me bater. Continuei ali, provoquei, confesso. Mas foi por não saber o que fazer. Por não saber o que estava acontecendo.
Era tudo silêncio, desconhecido.
Testes. Quantos testes tive? E pelo visto, fui reprovado em todos.
De coração, espero que isso não se repita. Errei, aprendi, e torço para que nunca mais sinta o que senti. Passou, passou e passou. Arrependimento? Faz parte, faz bem. É a vida e minhas descobertas desagradáveis. Sou eu. É você.

28.4.08

revoltas

Só quero um momento para sonhar em paz, viver meu eu. Deixar de me preocupar com o que vocês acham ou deixam de achar. Só isso. Esse é o momento em que mergulho em qualquer música que descreva o que estou sentindo. É o momento onde conto tudo que tenho para contar, é o meu momento. Será que é tão difícil entender isso? É tão difícil respeitar isso? Privacidade, liberdade... só um pouco, só isso.

27.4.08

Quando você se encontrar, me avise.
Vou embora, não estou com paciência para ouvir seus choramingos e seus arrependimentos.
Foi, não foi? Então porque deixar o agora simplesmente "ir" também?
Olhe para frente e seja feliz! Quanto aos outros, que eles se ferrem!
Cuide de você, eu me viro.
Viva!

24.4.08

Caderninho

Procurando por um livro no meio da pouca bagunça do meu guarda roupa, achei meu caderninho do Pooh.
Ô saudades! Quantas tardes foram copiando as poesias do caderno da mãe, hein?
Quantos desabafos, segredos foram escondidos ali...
Saudade daquela letra garrancho (como se a minha letra fosse linda agora, né?), das palavras escritas de forma errada, do colorido do lápis de cor.
Saudade daqueles momentos juntos e longe dos supostos amores. Choros, brigas.
Tudo ali.
As frases mais engraçadas e sem cabimento da minha cachola. Saudades sem arrependimentos. Passou e vai passar.
Resta aproveitar.

23.4.08

Eco

O eco, é para mim, o pior dos castigos.
É quando você está sozinha, quando grita, quando ri, quando chora, e você só ouve a sua própria voz se propagando dentro da sua consciência, dentro do seu ser.
O eco é o companheiro dos loucos. É o comparsa da solidão e da tortura.
Contra ele não há ninguém. Quanto mais você tenta vencê-lo, mais você perde.
Mas se você não fizer nada, ele vai te engolindo, até você não aguentar mais e começar a gritar, e lá vem ele de novo.
O eco, vem de abismos sem fim. Vem de você mesmo.

20.4.08

Não chorar...

...é sinal de força?

15.4.08

Bem vinda ao jogo!

Não sabe por onde está andando.
Esse terreno, é campo minado.
Conhece todos os meus pontos, as minhas fraquezas, as minhas regras, não? Então você vai se dar bem por aí.
Se precisar de mim, não me chame. Estarei ocupada, me divertindo com a sua desgraça.
Bem vinda ao meu jogo, querida.

14.4.08

"vocês"

Como simples palavras vindas de um ser insignificante pode nos fazer pensar tanto? Sei que não deveria estar assim, pelo contrário, mas isso me pertuba. Saber que "vocês" existiram. Saber que "vocês" já tiveram suas loucuras, suas risadas, seus "te amos". Isso me pertuba. Saber que "vocês" ainda virão. Não, não deveria estar assim. Sei que isso não existe... Meu medo é segredo.

12.4.08

Sonhos laranjas

Aquelas músicas tocam em qualquer lugar e ponho-me a sonhar.
Sonhos sem pé na cabeça, por isso são sonhos.
Sonhos com todos nós, que um dia fomos unidos.
Sonho com todos nós, que um dia seremos unidos.
Sonho, apenas isso.
Começo a dançar naquela pista imaginária.
Começo cantar naquele show inexistente.
Começo a sentir os abraços, os beijos.
Começo a ouvir os choros, os risos.
Começo a pular daquele penhasco, voando junto com as fadas e vou vendo as nuvens se apaixonarem.
O céu laranja me recebe de braços abertos e posso te sentir, com todas as boas emoções humanas me jogo na paz que você me traz.
Me jogo...

2.4.08

Liberdade

"A liberdade não é um lugar que eu procuro.
A liberdade é um lugar que eu encontrei dentro de mim.
É o meu meio de ligação com o mundo.
E se a vida é uma aventura, então eu entro de cabeça.
Desafiando limites, ultrapassando barreiras, trilhando um caminho só meu.
A minha essência é ser livre."
Quero me arriscar.

erros

Tenho e quero aprender.
Mas como fazer isso se tenho medo de errar?

30.3.08

Lembranças, boas lembranças

Esses tempos, esses aromas, esses dias.
Me lembro de cada brincadeira nossa.
Lembra-se de quando íamos na sua casa brincar de Barbie? Os seus quartos eram os melhores!
Lembra-se de quando íamos no salão de jogos brincar de restaurante? Ou quando rabiscávamos o salão inteiro com giz marcando, sofás, camas, mesas? Quando pegávamos ursinhos de pelúcia, você com a Mimi e eu com o meu pandinha, e falávamos que eles eram os nossos filhos? Com maridos perfeitos, claro!
Lembra da época da Malhação? Que eu fingia ser a Juliana Didone só pra namorar com o Guilherme Berenguer? E você era a Kitty que namorava o Daniel Erthal? E da minha época do Urubu? Lembra?
E quando brincávamos de Polly lá embaixo, pegávamos nossos carros e passeávamos pelo prédio inteiro? Viajávamos, acampávamos!
Lembra de quantas brigas? Quantas voltas para casa, chateadas. Mas logo estávamos pedindo desculpas umas às outras.
Bons tempos, né? Enfrentamos tantas coisas, aprendemos, crescemos. E agora aí está você, em Minas Gerais!
Ai Cá, fui obrigada a dar minhas panelinhas, mas minhas Barbies e Pollys continuam intactas, pode acreditar!
Espero poder te ver em breve, para relembrarmos os velhos tempos! Tenho tantas novas, segredos!
Bem amiga, espero que ainda tenha guardado o nosso colarzinho.
Saudades, Cá!
Muitas saudades!

28.3.08

Coisas que vão...

Como uma chuva de verão.
Como passos na areia.
Como ondas no mar.
Como rios.
Como flores.
Como desenhos na infância.
Como bilhetes escondidos.
Como beijos secretos.
Como segredos esquecidos.
Como rascunhos no final do caderno.
Como tocos de lápis.
Como bolhas de sabão.
Como arco-íris.
Como fases.
Como a infância.
Como a adolescência.
Como o primeiro amor.
Como o primeiro beijo.
Como risos, como choros.
Como momentos.
Como segundos.
Segundos, minutos, horas.
Momentos, movimentos.
Coisas que foram e não voltam mais.
Coisas que vão...

27.3.08

Voltas que a vida dá

"Somos livres. Cada instante, escolhemos pensamentos, decidimos caminhos, revelando o volume das nossas conquistas e das nossas necessidades. Distraídos, alimentamos fantasias, acariciamos ilusões, brigamos por elas, acreditando que representam nossa felicidade. A visita da verdade, oportuna, nos faz reciclar valores, modificar idéias, aprender lições novas, caminhar para frente, desenvolvendo nosso mundo interior. Nas mãos do amor divino, essas são as voltas que a vida dá."
Zibia M. Gasparetto

25.3.08

Isso mudará alguma coisa?

Você age como se ficar nervosa fosse a solução. Você age como se brigar com o mundo resolveria seu problema. Você age como se chorar te livrasse do arrependimento. E eu apenas te digo "Você errou, aprendeu. Não é o suficiente?" Mas você continua com sua dramatização. Com sua teimosia. Infelizmente, não posso fazer nada. Você tem que perceber isso sozinha. Você ainda diz que não fui uma boa amiga ao não te avisar. Mas se eu tivesse te avisado, você me ouviria? Você ainda diz que se eu tivesse impedido... Mas toda essa revolta adianta alguma coisa? Já não passou? Já não aconteceu? Existem coisas do passado que devem continuar lá. O importante é o presente. E quanto ao futuro, nos preocupamos depois. Agora me diga: essa revolta vai fazer você voltar no tempo e impedir esse acontecimento? Eu disse, você não meu ouviu. Eu digo, você não me ouve. Eu direi, e você não me ouvirá. É assim, nada poderá mudar isso. Você é você e, nada vai mudar isso, nada. Apenas siga em frente, sem olhar pra trás. A vida é feita de escolhas, você fez a sua. Errou, mas aprendeu. Não é simples? Por que complicar tanto? Não faça como a matemática, seja simples! A vida é simples, apenas viva!

24.3.08

Tarde demais

"Desculpe não ser o que você esperava", foi o que ela disse. Suas lágrimas iam escorrendo por aquele rosto delicado. Havia confiado nele, por mais que os outros falassem, ela continuava confiando nele.
Ele sabia o que estava acontecendo. Culpa? Remorso? O que ele estava sentindo? Tentou falar alguma coisa, mas sabia que era tarde demais. A viu virando a esquina daquela rua vazia, onde só havia ele e ela. Aquele céu azul e aquele doce sol que havia admirado quando estava indo vê-la, havia desaparecido. Em seu lugar, havia apenas nuvens escuras e, os relâmpagos e os trovões anunciavam a tempestade que estava por vir.
Ela olhou nos olhos deles como nunca tinha olhado antes. Ele começou a chorar, mas era tarde demais...

21.3.08

amor,

Deixa eu fazer do seu sorriso minha companhia.
Deixa eu fazer dos seus braços meu abrigo.
Deixa eu fazer dos teus pés o meu guia.
Deixa eu fazer dos teus olhos minha luz.
Deixa eu fazer dos teus beijos meu calmante.

20.3.08

Se soubessem...

Por que fazem isso então? Pra me magoar? Por que dão toda essa esperança? Só para me ver tentar voar e, logo cortarem minhas asas? Gostam de rir das minhas desgraças? Ninguém vê as minhas lágrimas a noite. Ninguém sabe o quanto isso me pertuba. Ninguém sabe como minha felicidade se encolhe, meu riso se cala, minha alegria se esconde, meu otimismo vai embora e, a tristeza volta outra vez. Ninguém entende, ninguém sabe. 'Já passaram por isso' a ova. Tô cansada!

16.3.08

Hoje

Hoje me sinto solta, leve, consigo respirar novamente. Não tenho mais segredos. Pedi desculpas a todos a quem magoei. Disse a quem me incomodava o que realmente sentia. Disse às pessoas que me suportam, que eu verdadeiramente as amo.
Hoje estou com vontade de sorrir, mesmo com tudo o que aconteceu. Quero voar, quero sentir. quero viver, ser feliz!
Tudo é um aprendizado. Estamos aqui pra isso. Problemas, erros, perdas, arrependimentos. Risos, alegria, família, amigos. Tudo isso serve para aprendermos.
Existem mals benéficos. Existem bens maléficos.
No final das contas (na maioria das vezes, tarde demais), percebemos que tudo o que vivemos, foi necessário. Do primeiro choro, até o último riso.

15.3.08

Indesejável amiga,

Escrevo esse post em sua homenagem. Se você vai ler ou não, que se dane. Só não aguento mais. É como dizem, 'os piores inimigos, são aqueles que já foram nossos amigos, pois conhecem nossos pontos fracos.' Saiba que eu não mudei, apenas cresci. Ao contrário de você, que virou essa pessoa detestável. Sempre me preocupei com você, fiz de tudo para não te incomodar, tentava te consolar nos seus piores dias, e te fazia rir quando estavas triste. Não ligo por você não retribuir, talvez um dia, eu seja recompensada. Mas um abraço às vezes é bom, sabia? Tudo bem que você não se preocupe comigo, mas se você não ajuda, também não atrapalhe! Pisar em mim, me xingar, acabar comigo, me deixar pra baixo... isso é o que você chama de amizade? Se pra você é, sinto muito, vivemos em um mundo totalmente diferente. Estou cansada de toda essa falsidade, há tempos queria lhe dizer isso. Quer saber? Me sinto solta, leve agora.
Nunca pensei que um dia iria lhe dizer isso, nunca mesmo! Mas aqui estou eu, infelizmente.
Minha não querida amiga, saiba que você foi muito importante pra mim. Aprendi a distingüir meus verdadeiros amigos e acredite, você não está no meio deles!
Beijos de sua querida Mayara! Saudades!

12.3.08

Questionando II

Existem coisas que não devem ser explicadas (se é que existe explicação para as explicações), e a vida é uma delas. Aliás, alguém sabe por que estamos aqui? Qual a razão de existirmos? O que é a razão? Para mim, ultimamente, tudo isso não não passa de simples palavras. Agora, meus pensamentos não fazem mais sentidos. Entendi coisas que eu preferia continuar não entendendo. Descobri que a vida não é laranja, rosa, azul... ela é cinza. Na maioria das vezes preta, mas tem seus dias "quase branco". Que o mundo é mais superficial do que eu imaginava e, as pessoas não são do jeito que pensava. Ou seja, o tudo é o nada.

11.3.08

Questionando

Às vezes me pergunto se não é ansiedade. Mas sinto uma coisa tão estranha. Às vezes acho que é só uma coisinha qualquer, mas logo percebo que talvez não seja. Falar? Com quem? Nessas horas, só Ele me ouve. Sinto tanta vontade, mas e a razão? O resto de tudo? E se eu fizer o que o meu coração quer? Será que farei algo errado? Me precipitarei? Me magoarei? Mas e se eu não fizer? Se eu apenas seguir a razão? Será que vou me arrepender? Me perdoar? Tempo... mas o tempo não passa. Sim, ele é fundamental. Entendê-lo, respeitá-lo é fundamental. Minha ansiedade, minhas perguntas aumentam a cada minuto. Minha vontade de sair gritando, apenas dizendo a verdade vai aumentando. Não sei mais nada. Não consigo pensar, logo ele vem me agitar. Será que isso é bom? Ruim? Necessário? Paciência... ó grande paciência. Como tê-la? Minha inquietação me alegra. Minha alegria me decepciona. Pensamentos confusos. Julgamentos errados. Apenas crescendo. Lutando contra o tempo. Querendo mudar o mundo. Se cansando à toa.

7.3.08

Era uma vez...

uma Alien chamada Juliet e, um Ser Humano chamado Gagá. Eles se conheceram comprando Ovomaltine e Diamante Negro. Na verdade, disputando a última lata de Ovomaltine e o último Diamante Negro. Enfim, foi nessas brigas idiotas que começaram a conversar, a se conhecerem e Gagá, um atleta nato, decidiu chamar Juliet para dar uma corridinha, a fim de queimar um pouquinho do excesso de Ovomaltine. Depois de uma boooa perda de fôlego, resolveram parar um pouco para comer. Entraram em um restaurante ali por perto, escolheram uma mesa perto da janela e, finalmente chamaram o garçon para fazerem os pedidos.
E óó, quem era o Garçon? Nada mais, nada menos do que o CHESTEER! Os olhos dela brilhaaavam e, ele tava todo bravinho. Percebendo a irritação dele, a Alien Juliet resolveu se recompor e, pediu um hambúrguer com fritas e tudo mais, o Ser Humano Gagá pediu o mesmo. Papo vai, papo vem, descobriram que tinham muitas coisas em comum, por exemplo a mente poluída, o bom gosto para música, e a cara de pau!
Além disso, era a primeira vez que ambos sentiam-se tão à vontade com alguém de outra espécie (?), mas isso não fazia diferença, pois a semente duradoura da flor da paixão já brotara em seus corações. Depois de serem praticamente expulsos do restaurante - e depois de Gagá dar uns belos tabefes em Chester - foram dar uma volta, ficaram fazendo planos para o resto da vida.
Mas, surgiu um problema: a Alien Juliet tinha que voltar para o seu planeta, pois seu pai, rei de Laranjulus havia encontrado um 'genro' perfeito e, resolvera marcar casamento. O 'noivo' era um laranjulusiano pra lá de inútil, além de feio u.u O Ser Humano Gagá ficou chateado, aliás, ele sabia que ela seria única em sua vida, e eles combinavam tanto! Então, ele teve uma idéia.
Juliet partiria naquela noite, e Gagá, utilizando-se de suas técnicas judocas e humildade inigualável, tentou passar pelos seguranças, mas as suas armas de laranja ácida eram perigosas demais. Gagá então, vendo que estes tinham aversão a gente estranha, lembrou-se de seu velho amigo Chester, e usou-o como distração, enquanto subiu na nave e seguiu para Laranjulus escondido no compartimento de balinhas de laranja. Vendo que sua n... quer dizer, amiga Juliet não havia exagerado, ele foi para cima do Laranjulus e, quando estava prestes a dar uma boa surra naquele canalha, viu que alguém o segurava. Olhando para trás, viu os dois caras mais altos que ele já havia visto. Mas ele levava consigo sempre aquela latinha de Ovomaltine, o simbolo de amor que compartilhava com Juliet.
Livrou um braço, se esquivou e com uma pancada na cabeça, os dois gigantes caíram. Então, diante de toda a população, ele desafiou Laranjulus, pela mão de sua filha. Mas Laranjulus já vira o bastante, pois quem fosse capaz de derrubar os dois guerreiros mais fortes do planeta, era digno do amor e do carinho da Alien mais linda de todas, pro resto da vida. Ela estava emocionada, todos estavam felizes!
Voltando para a Terra, os dois estavam tão felizes! Você podia ver o brilho no olhar de cada um, e era possível sentir o coração desparando! Foram para a praia e, passaram a noite ali, observando o mar, suspirando, rindo, chorando, sentindo, amando!

...

O silêncio toma conta da casa, de cada cômodo, de cada pessoa que ali habita. Nenhum riso, nenhum grito, nenhum 'te amo', apenas o silêncio. Cada um em um canto, tentando resolver seus próprios problemas. Procurando soluções. Tentando não perder a esperança, segurando a mão dela, que escorrega cada vez mais e, tomando cuidado para não cair no abismo. Os sonhos não existem mais, a alegria não habita mais ali. Choros tomam conta do local, tudo parece escuro. Mas ela tem fé, e ela sabe que tudo isso vai passar. Que tudo isso não passa de mais uma fase e, que logologo, tudo voltará ao normal.

4.3.08

(in)utilidades

Tudo é útil. Até a coisa mais insignificante do mundo é útil. Os problemas, os erros são úteis. A violência, a fome são úteis. A dor, o medo, os gritos, os choros, o desespero são úteis. A morte é útil. A vida é útil. Os amigos, os amores são úteis. As risadas, as loucuras são úteis. As músicas, as danças são úteis. Uma simples tarde na praia é útil. Uma boa paquerada, uma boa besteira é útil. Tudo é útil! Não há unitilidade no universo. Se existisse, não estaríamos aqui. Infelizmente, ou felizmente, os inimigos são úteis. Aquelas brigas entre amigos, namorados, familiares são úteis. Os castigos, os infernos são úteis. São. São simplesmente úteis. Apenas isso. Com eles aprendemos a viver (ou não). Se não fosse pelo o arrependimento, você estaria morto agora. Se não fosse pelas utilidades...
'éé, você é útil pra mim ;D

26.2.08

Meu querido e amado,

talvez, você nem vá ler essa carta. Mas só de escrevê-la, é um grande alívio para mim. Talvez você nem sinta a mesma coisa que eu sinto por você, mas isso não vai mudar nada. Só quero lhe dizer o quão você é importante na minha vida. Você me faz rir, chorar, você me faz encontrar um motivo para viver. Exagero? Não. Sinto por você, uma coisa que jamais senti em toda a minha vida. É uma coisa tão grande, sabe? Inexplicável! Não, isso não é um lembrete, um bilhete, isso é o meu coração. Infelizmente, não posso expressar meus sentimentos por atitudes. Então, recorro às palavras, minhas amigas inseparáveis. Eu te amo são três palavras curtas, e qualquer um as fala, na maioria das vezes, sem saber o verdadeiro significado. Mas eu sei, que o meu sentimento por você vai muito além dessas três palavras. Ah vai! Talvez sejam coisas básicas, mas o seu sorriso me entontece, seu olhar me surpreende, suas palavras... seu cheiro... Ah querido, queria tanto tê-lo ao meu lado... Pelo resto da eternidade!
Isso pode para você, parecer uma carta qualquer, mas pra mim tem um imenso significado!
Querido, aqui deixo alguma parte do meu verdadeiro sentimento. Apenas desejo que seja feliz, mesmo que seja ao lado de outra. Adeus, meu bem! Te amo!

25.2.08

Confesso que fiquei um bom tempo longe do blog, mas ultimamente, as idéias não estão ao meu favor ;D E aqui estou eu, pra variar, sem assunto ;/ Peço desculpa a todos e um bom início de semana!

19.2.08

Sonhando...

Ela ficou olhando o mar. Seus movimentos. Ficou olhando as ondas que vem e vão, sem sentido algum. Olhou para o céu e viu aquele rosto. Aquele rosto inesquecível. O barulho do mar o acalmava, como a sua voz. A brisa acaricia seu rosto, a fez rir. Ela se lembra daquelas loucuras, daquelas risadas, daquelas brigas. Ah que época, não? Uma época onde tudo era flores, era perfeito, era simples. Ela ficou sonhando, lembrando, sentindo, vivendo. Revivendo cada momento. A saudade aperta, e uma lágrima cai do olho, contornando o belo sorriso de satisfação.

18.2.08

O que não faço por um hambúrguer?

Hoje, me lembrei de uma cômica história que aconteceu comigo uns meses atrás. Era uma bela tarde, saindo da aula de sax do meu pai, resolvemos passar no Praiamar para pegar um lanche. Meu pai, devido a medicação que ele estava tomando, tava mais Grog que o normal (te amo, pai ;D). Um segurança achou que ele estava passando mal, e na verdade não estava. E para melhorar a situação, minha mãe tava lááá do outro lado do shopping pegando os lanches. Okay, tudo na boa! Depois de um tempo, chegou minha mãe e em seguida o bombeiro com uma cadeira de rodas! Minha mãe sem entender nada, seguiu, né? Vai fazer o que? Fomos lááá embaixo no negócio da AnaCosta. Meu pai foi examinado, e o colírio (digo colírio, porque QUE ENFERMEIRO ERA AQUEELE? MEEEO SANTO!) disse que era melhor eu e minha mãe irmos pegar o carro, e explicou o caminho. Lá fomos nós. Chegando lá, entramos num lugar todo branco, mas um branco sujo, parecia o cenário dos jogos mortais. A corajosa aqui, começou a tremeer de medo: 'Mãe, ô mãe. vamo embora, vamo?'. ksoaksoakosakoaskoaskosaksakosako! O que os filmes de terror e uma boa imaginação não fazem, né? Mas então, eu e minha querida e maravilhosa mãe, saímos até chegarmos ao estacionamento. Só que era outro estacionamento! Lá fomos eu e minha pacientíssima mãe de novo. e demos a volta no shopping toooooodo, detalhe, com os lanches na mão! De qualquer forma, depois de 1 hora, chegamos ao local onde meu pai estava com o colírio, e encontramos OUTRO colírio, só que isso é outro post ;D Depois de toda esse vai e vem, fiquei pensativa pensando com os meus pensamentos: cara, o que eu não faço por um hambúrguer? P.S.: blog totalmente sem noção, mas hoje estou tão alegre, que as idéias estão bagunçadas =oD descuulpa! \/,,

16.2.08

Momentos sem lógicas

Tudo o que nós platamos hoje, colheremos amanhã. E tudo que que plantamos ontem, estamos colhendo hoje. Ou seja, tudo não passa de conseqüências. Para alguns isso é carma, para outros é só coincidência. Para todos, são momentos. Momentos com pequenos sentidos, pequenos detalhes, mas com grande lógica. Uma lógica sem sentido algum. Uma lógica que deixa qualquer um com dúvida. Uma simples lógica. Simples, simples. Lógicas sem lógica alguma. Mas para que ficar pensando? O importante é plantarmos coisas boas, para podermos colher bons frutos futuramente. O importante é apenas viver!

10.2.08

Esquecimento

Ela estava ali. Sozinha no quarto. Perdida nos seus próprios pensamentos, nos seus sonhos. Sonhos que talvez nunca se realizassem, que não passassem de simples... sonhos. Sonhos impossíveis e inexistentes. Ela, com certeza, não era realista. Era por medo, medo de se machucar. Era por não querer viver a realidade. Mas ela tinha que aprender. Ela tinha que viver. Não podia ficar por toda a eternidade apenas sonhando, pensando, vivendo do jeito que ela queria... ou podia? A campainha a fez acordar. Ela foi em direção a porta e, quando abriu, se deparou com o seu "primeiro passo" para a vida. A primeira oportunidade para a vida. A vida verdadeira. Era ele. Simplesmente ele. Ele era vamos dizer um "sonho perfeito", ele era o que era sempre esperou. Ele a fez sonhar de outra maneira, ele a ensinou a realizar, a experimentar, a viver. Ela se entregou, e esqueceu os antigos sonhos. Esqueceu não, ela aprendeu com os antigos sonhos. Ela estava feliz, ela não pensava em sonhar mais, ela se deliciava cada vez mais com a realidade. Mas ele... ah ele... ele a fez desabar. Quando tudo parecia perfeito, ele simplesmente acabou com tudo. Destruiu o castelo florido, destruiu a casa de vidro, destruiu seu coração. Ela não sabia o que fazer. Ela já não sabia mais o que achar, o que pensar. Ela apenas o viu sumindo na neblina. As lembranças a torturavam, ela apenas chorou. Ela chorava com uma criança que acabava de quebrar seu brinquedo favorito. Ela não entendia o por que, a causa. Ela apenas foi andando, andando, andando... Até se esquecer totalmente do que aconteceu, de quem ele era, de quem ela era.

9.2.08

ôô tortuuraa

Éé meus queridos companheiros, os dois longos e maravilhosos meses de férias acabaram. Segunda-feira a tortura começa de novo e, as lições de casa começar a aparecer, trabalhos, provas... Tudo para acabar com nossos dias (e principalmente nossos finais de semana). Os dias em que você ficava horas na frente do pc, da tv ou simplesmente sem fazer nada acabaram. Agora, só em julho... Os professores insuportáveis voltaram, os colegas irritantes também. Não. Eu gosto da minha escola! E muito! Mas... entre férias e escola, vocês já sabem a minha escolha ;D Se no mínimo as aulas fossem depois das 10h. Poxa vida! 7:10 da manhã o.o' Tirando que eu tenho que acordar 6:00h pq a minha escola fica na cidade vizinha ;P Tudo isso só pra melhorar meu ânimo. Maas, como todos os anos, vamos combinar que iremos estudar todos os dias, não iremos conversar nas aulas, faremos todas as nossas lições de casa e não arrumaremos encrenca (discurso de todo início de ano, né? ¬¬')! A única coisa que me anima na escola é o material novo! Aaah como eu gosto de comprar material *.* Aquele cheirinho de folha nova, a borracha novinha, as canetas cheias, os lápis apontados... aah que delícia! =oD De qualquer forma, que vocês tenham um ótimo início de aula! \/,, P.S.: vocês gostaaram do meu novo sinaal: \/,, há há háá o=oP

3.2.08

Will Smith x Johnny Depp

Eu estava toda feliz e ansiosa para assistir o novo filme do Will Smith: "Eu sou a Lenda". Dando umas voltas em alguns blogs, uma menina feliz (para não dizer outra coisa) postou o fim do filme. E eu, ingênua, li tooodo o post. e foi assim que descobri antes de assistir o filme, o final deste. Quem me conhece sabe que eu não xinguei a menina, né? Bem, a noite fomos assistir o filme. Eu já sabia como ia terminar, mas mesmo assim, fiquei meio surpresa com o filme. Me disseram que o filme era muuuuuuito triste. Triste naada! É uma ficção normal! Gostei muito da atuação do Will Smith (principalmente na cena que ele tá sem camiisaa *.* caara, que tanquinho é aqueeeele...) e da Alice Braga, sobrinha da Sônia Braga. Querendo ou não, o filme é bem legal, e vale a pena conferir ;D MAS EU QUERO ASSISTIR O FILME DO JOHNNY DEEEEEEEEEEPP! Meeeo! Até descabelado, com olheiras e pálido, ele continua LINDOOOOOOOO *suspiro* aaah, e se alguém quiser me dar um ingresso pra assistir o filme no Cinemark, eu aceito tá? Com direito a pipoca e doce, por favor, né? ;D

2.2.08

ÊÊ BRAASIIL!

Ebaaa! O Carnaval chegou! A época onde você só escuta funk, axé e pagode. A época em que um baaaando de farofeiro vem pra praia e fica com o som ligado até 5:00h da manhã. A época em que a mulherada desfila em Sambódramos nuas. Agora sim descobri porque os estrangeiros gostam tanto de carnaval. ksoaksoaskoaksoaskaokoas! Aaah! Qual éé? Não é verdade? Em algum outro país do mundo, se tem uma época do ano em que uma pá de mulherada ficam nuas e desfilando no meio da rua? Éé Brasil, meu Brasil... Quanta vergonha, hein? Quanta corrupção, quanta violência, quanta falta de sem-vergonhice! Ah Brasil, você é muito novo. Com certeza, tem muuuito o que aprender, o que mudar. E espero que essas mudanças sejam sempre para melhor! VIVAA BRAASIL! Um feliz carnaval a todos! Muito juíízo e principalmente, que Deus abençõe todos vocês ;D

Bullying

Cheguei em casa ansiosa para ler a nova Capricho. Sentei na cama e comecei a virar as páginas para ver o conteúdo da revista dessa quinzena. E nesse "desespero", uma matéria me chamou a atenção e, achei importante postar sobre esse assunto aqui. Sobre Bullying. É, isso mesmo. Lembro-me que já li várias matérias sobre esse assunto, e até mesmo fiz uma apresentação na escola sobre ele, e novamente vim alertar. Eu, como váááárias outras pessoas, já sofremos Bullying. E acredite, não é nada legaaal! Bullying vem da palavra bully, que em inglês significa "Valentão". Ou seja, agressão, tanto fisicamente, psicologicamente... e essa brincadeira de mau-gosto pode resultar em problemas seríssimos, até em morte. Bem, explicando meelhor, sabe aquela menina ou menino da sua sala (ou de outra mesmo), que vive sendo zoada(o)? E não é o tipo de zoação "na boa", é uma zoação pesada. E querendo ou não, você percebe que a pessoa fica meio incomodada. Geralmente, o Bullying começa a "surgir" devido a apelidos relacionados a personalidade ou a aparência da pessoa e com isso, a vítima começa a se "encolher", a ficar cada vez mais longe da turma, e isso por sua vez, faz com que a turma zoe maaais essa pessoa. É difícil explicar. Quem passou ou passa por isso, sabe bem como é. A primeira coisa que temos que fazer quando se é uma vítima do Bullying, é contar a um adulto. Seja seu professor, seu tio, sua avó, seus pais. O importante é que eles tomem uma posição quanto a isso. A segunda coisa é VOCÊ se posicionar diante da situação. Acabar com a timidez. Deixar de se preocupar com o que os outros vão pensar, e começar a se preocupar com o que VOCÊ acha. Ou seja, ser apenas você e, não deixar que isso te intimide. Defenda seus gostos, a sua personalidade. Que se dane os outros! O que importa é você!

29.1.08

AAAAAAAAAAAAAAAAAH!

Oii! ¬¬' não tô afim de escrever, mas estou afim de escrever. Porque é escrevendo que eu desabafo e tiro essa irritação de dentro de mim (ou não). Por que estou irritada? Simplesmente pq a minha mãe resolveu vender a minha querida neta (obrigada a todos que participaram da campanha!). Ela ainda diz que a menina está na mesma situação que eu quando o Yoshi partiu e, que é só substituindo que "alivia" a dor. Eu como já passei por isso, não sei se alivia mesmo. É! Não sei! Tudo bem que a "substituição" seja uma atitude desesperada por parte dos pais para "aliviar" a dor da perda. Okayokay, minha mãe fez exatamente isso comigo e respeito a posição da menina e da mãe dela, mas o Musashi era diferente! Era diferente sim! Ele veio de um canil. quem tem canil está acostumado com isso! E eu não! Primeiro me disseram que iríamos ficar com a Pucca, e com essa afirmação, me apeguei muito a ela. e agora eles a vendem? CARAAAAAMBA! Eu queria tanto vê-la crescer, como a vi dar os primeiros passos, a abrir os olhos, a nascer! Tudo bem que ela é uma cachorrinha, mas ela também é um ser! Se você soubesse o quanto estou... humpf! Eu sei que você não quer saber o que eu estou sentindo e talz... mas eu precisava desabafar! Obrigada pela atenção ;D Tenham uma boa terça-feira!