30.3.08

Lembranças, boas lembranças

Esses tempos, esses aromas, esses dias.
Me lembro de cada brincadeira nossa.
Lembra-se de quando íamos na sua casa brincar de Barbie? Os seus quartos eram os melhores!
Lembra-se de quando íamos no salão de jogos brincar de restaurante? Ou quando rabiscávamos o salão inteiro com giz marcando, sofás, camas, mesas? Quando pegávamos ursinhos de pelúcia, você com a Mimi e eu com o meu pandinha, e falávamos que eles eram os nossos filhos? Com maridos perfeitos, claro!
Lembra da época da Malhação? Que eu fingia ser a Juliana Didone só pra namorar com o Guilherme Berenguer? E você era a Kitty que namorava o Daniel Erthal? E da minha época do Urubu? Lembra?
E quando brincávamos de Polly lá embaixo, pegávamos nossos carros e passeávamos pelo prédio inteiro? Viajávamos, acampávamos!
Lembra de quantas brigas? Quantas voltas para casa, chateadas. Mas logo estávamos pedindo desculpas umas às outras.
Bons tempos, né? Enfrentamos tantas coisas, aprendemos, crescemos. E agora aí está você, em Minas Gerais!
Ai Cá, fui obrigada a dar minhas panelinhas, mas minhas Barbies e Pollys continuam intactas, pode acreditar!
Espero poder te ver em breve, para relembrarmos os velhos tempos! Tenho tantas novas, segredos!
Bem amiga, espero que ainda tenha guardado o nosso colarzinho.
Saudades, Cá!
Muitas saudades!

28.3.08

Coisas que vão...

Como uma chuva de verão.
Como passos na areia.
Como ondas no mar.
Como rios.
Como flores.
Como desenhos na infância.
Como bilhetes escondidos.
Como beijos secretos.
Como segredos esquecidos.
Como rascunhos no final do caderno.
Como tocos de lápis.
Como bolhas de sabão.
Como arco-íris.
Como fases.
Como a infância.
Como a adolescência.
Como o primeiro amor.
Como o primeiro beijo.
Como risos, como choros.
Como momentos.
Como segundos.
Segundos, minutos, horas.
Momentos, movimentos.
Coisas que foram e não voltam mais.
Coisas que vão...

27.3.08

Voltas que a vida dá

"Somos livres. Cada instante, escolhemos pensamentos, decidimos caminhos, revelando o volume das nossas conquistas e das nossas necessidades. Distraídos, alimentamos fantasias, acariciamos ilusões, brigamos por elas, acreditando que representam nossa felicidade. A visita da verdade, oportuna, nos faz reciclar valores, modificar idéias, aprender lições novas, caminhar para frente, desenvolvendo nosso mundo interior. Nas mãos do amor divino, essas são as voltas que a vida dá."
Zibia M. Gasparetto

25.3.08

Isso mudará alguma coisa?

Você age como se ficar nervosa fosse a solução. Você age como se brigar com o mundo resolveria seu problema. Você age como se chorar te livrasse do arrependimento. E eu apenas te digo "Você errou, aprendeu. Não é o suficiente?" Mas você continua com sua dramatização. Com sua teimosia. Infelizmente, não posso fazer nada. Você tem que perceber isso sozinha. Você ainda diz que não fui uma boa amiga ao não te avisar. Mas se eu tivesse te avisado, você me ouviria? Você ainda diz que se eu tivesse impedido... Mas toda essa revolta adianta alguma coisa? Já não passou? Já não aconteceu? Existem coisas do passado que devem continuar lá. O importante é o presente. E quanto ao futuro, nos preocupamos depois. Agora me diga: essa revolta vai fazer você voltar no tempo e impedir esse acontecimento? Eu disse, você não meu ouviu. Eu digo, você não me ouve. Eu direi, e você não me ouvirá. É assim, nada poderá mudar isso. Você é você e, nada vai mudar isso, nada. Apenas siga em frente, sem olhar pra trás. A vida é feita de escolhas, você fez a sua. Errou, mas aprendeu. Não é simples? Por que complicar tanto? Não faça como a matemática, seja simples! A vida é simples, apenas viva!

24.3.08

Tarde demais

"Desculpe não ser o que você esperava", foi o que ela disse. Suas lágrimas iam escorrendo por aquele rosto delicado. Havia confiado nele, por mais que os outros falassem, ela continuava confiando nele.
Ele sabia o que estava acontecendo. Culpa? Remorso? O que ele estava sentindo? Tentou falar alguma coisa, mas sabia que era tarde demais. A viu virando a esquina daquela rua vazia, onde só havia ele e ela. Aquele céu azul e aquele doce sol que havia admirado quando estava indo vê-la, havia desaparecido. Em seu lugar, havia apenas nuvens escuras e, os relâmpagos e os trovões anunciavam a tempestade que estava por vir.
Ela olhou nos olhos deles como nunca tinha olhado antes. Ele começou a chorar, mas era tarde demais...

21.3.08

amor,

Deixa eu fazer do seu sorriso minha companhia.
Deixa eu fazer dos seus braços meu abrigo.
Deixa eu fazer dos teus pés o meu guia.
Deixa eu fazer dos teus olhos minha luz.
Deixa eu fazer dos teus beijos meu calmante.

20.3.08

Se soubessem...

Por que fazem isso então? Pra me magoar? Por que dão toda essa esperança? Só para me ver tentar voar e, logo cortarem minhas asas? Gostam de rir das minhas desgraças? Ninguém vê as minhas lágrimas a noite. Ninguém sabe o quanto isso me pertuba. Ninguém sabe como minha felicidade se encolhe, meu riso se cala, minha alegria se esconde, meu otimismo vai embora e, a tristeza volta outra vez. Ninguém entende, ninguém sabe. 'Já passaram por isso' a ova. Tô cansada!

16.3.08

Hoje

Hoje me sinto solta, leve, consigo respirar novamente. Não tenho mais segredos. Pedi desculpas a todos a quem magoei. Disse a quem me incomodava o que realmente sentia. Disse às pessoas que me suportam, que eu verdadeiramente as amo.
Hoje estou com vontade de sorrir, mesmo com tudo o que aconteceu. Quero voar, quero sentir. quero viver, ser feliz!
Tudo é um aprendizado. Estamos aqui pra isso. Problemas, erros, perdas, arrependimentos. Risos, alegria, família, amigos. Tudo isso serve para aprendermos.
Existem mals benéficos. Existem bens maléficos.
No final das contas (na maioria das vezes, tarde demais), percebemos que tudo o que vivemos, foi necessário. Do primeiro choro, até o último riso.

15.3.08

Indesejável amiga,

Escrevo esse post em sua homenagem. Se você vai ler ou não, que se dane. Só não aguento mais. É como dizem, 'os piores inimigos, são aqueles que já foram nossos amigos, pois conhecem nossos pontos fracos.' Saiba que eu não mudei, apenas cresci. Ao contrário de você, que virou essa pessoa detestável. Sempre me preocupei com você, fiz de tudo para não te incomodar, tentava te consolar nos seus piores dias, e te fazia rir quando estavas triste. Não ligo por você não retribuir, talvez um dia, eu seja recompensada. Mas um abraço às vezes é bom, sabia? Tudo bem que você não se preocupe comigo, mas se você não ajuda, também não atrapalhe! Pisar em mim, me xingar, acabar comigo, me deixar pra baixo... isso é o que você chama de amizade? Se pra você é, sinto muito, vivemos em um mundo totalmente diferente. Estou cansada de toda essa falsidade, há tempos queria lhe dizer isso. Quer saber? Me sinto solta, leve agora.
Nunca pensei que um dia iria lhe dizer isso, nunca mesmo! Mas aqui estou eu, infelizmente.
Minha não querida amiga, saiba que você foi muito importante pra mim. Aprendi a distingüir meus verdadeiros amigos e acredite, você não está no meio deles!
Beijos de sua querida Mayara! Saudades!

12.3.08

Questionando II

Existem coisas que não devem ser explicadas (se é que existe explicação para as explicações), e a vida é uma delas. Aliás, alguém sabe por que estamos aqui? Qual a razão de existirmos? O que é a razão? Para mim, ultimamente, tudo isso não não passa de simples palavras. Agora, meus pensamentos não fazem mais sentidos. Entendi coisas que eu preferia continuar não entendendo. Descobri que a vida não é laranja, rosa, azul... ela é cinza. Na maioria das vezes preta, mas tem seus dias "quase branco". Que o mundo é mais superficial do que eu imaginava e, as pessoas não são do jeito que pensava. Ou seja, o tudo é o nada.

11.3.08

Questionando

Às vezes me pergunto se não é ansiedade. Mas sinto uma coisa tão estranha. Às vezes acho que é só uma coisinha qualquer, mas logo percebo que talvez não seja. Falar? Com quem? Nessas horas, só Ele me ouve. Sinto tanta vontade, mas e a razão? O resto de tudo? E se eu fizer o que o meu coração quer? Será que farei algo errado? Me precipitarei? Me magoarei? Mas e se eu não fizer? Se eu apenas seguir a razão? Será que vou me arrepender? Me perdoar? Tempo... mas o tempo não passa. Sim, ele é fundamental. Entendê-lo, respeitá-lo é fundamental. Minha ansiedade, minhas perguntas aumentam a cada minuto. Minha vontade de sair gritando, apenas dizendo a verdade vai aumentando. Não sei mais nada. Não consigo pensar, logo ele vem me agitar. Será que isso é bom? Ruim? Necessário? Paciência... ó grande paciência. Como tê-la? Minha inquietação me alegra. Minha alegria me decepciona. Pensamentos confusos. Julgamentos errados. Apenas crescendo. Lutando contra o tempo. Querendo mudar o mundo. Se cansando à toa.

7.3.08

Era uma vez...

uma Alien chamada Juliet e, um Ser Humano chamado Gagá. Eles se conheceram comprando Ovomaltine e Diamante Negro. Na verdade, disputando a última lata de Ovomaltine e o último Diamante Negro. Enfim, foi nessas brigas idiotas que começaram a conversar, a se conhecerem e Gagá, um atleta nato, decidiu chamar Juliet para dar uma corridinha, a fim de queimar um pouquinho do excesso de Ovomaltine. Depois de uma boooa perda de fôlego, resolveram parar um pouco para comer. Entraram em um restaurante ali por perto, escolheram uma mesa perto da janela e, finalmente chamaram o garçon para fazerem os pedidos.
E óó, quem era o Garçon? Nada mais, nada menos do que o CHESTEER! Os olhos dela brilhaaavam e, ele tava todo bravinho. Percebendo a irritação dele, a Alien Juliet resolveu se recompor e, pediu um hambúrguer com fritas e tudo mais, o Ser Humano Gagá pediu o mesmo. Papo vai, papo vem, descobriram que tinham muitas coisas em comum, por exemplo a mente poluída, o bom gosto para música, e a cara de pau!
Além disso, era a primeira vez que ambos sentiam-se tão à vontade com alguém de outra espécie (?), mas isso não fazia diferença, pois a semente duradoura da flor da paixão já brotara em seus corações. Depois de serem praticamente expulsos do restaurante - e depois de Gagá dar uns belos tabefes em Chester - foram dar uma volta, ficaram fazendo planos para o resto da vida.
Mas, surgiu um problema: a Alien Juliet tinha que voltar para o seu planeta, pois seu pai, rei de Laranjulus havia encontrado um 'genro' perfeito e, resolvera marcar casamento. O 'noivo' era um laranjulusiano pra lá de inútil, além de feio u.u O Ser Humano Gagá ficou chateado, aliás, ele sabia que ela seria única em sua vida, e eles combinavam tanto! Então, ele teve uma idéia.
Juliet partiria naquela noite, e Gagá, utilizando-se de suas técnicas judocas e humildade inigualável, tentou passar pelos seguranças, mas as suas armas de laranja ácida eram perigosas demais. Gagá então, vendo que estes tinham aversão a gente estranha, lembrou-se de seu velho amigo Chester, e usou-o como distração, enquanto subiu na nave e seguiu para Laranjulus escondido no compartimento de balinhas de laranja. Vendo que sua n... quer dizer, amiga Juliet não havia exagerado, ele foi para cima do Laranjulus e, quando estava prestes a dar uma boa surra naquele canalha, viu que alguém o segurava. Olhando para trás, viu os dois caras mais altos que ele já havia visto. Mas ele levava consigo sempre aquela latinha de Ovomaltine, o simbolo de amor que compartilhava com Juliet.
Livrou um braço, se esquivou e com uma pancada na cabeça, os dois gigantes caíram. Então, diante de toda a população, ele desafiou Laranjulus, pela mão de sua filha. Mas Laranjulus já vira o bastante, pois quem fosse capaz de derrubar os dois guerreiros mais fortes do planeta, era digno do amor e do carinho da Alien mais linda de todas, pro resto da vida. Ela estava emocionada, todos estavam felizes!
Voltando para a Terra, os dois estavam tão felizes! Você podia ver o brilho no olhar de cada um, e era possível sentir o coração desparando! Foram para a praia e, passaram a noite ali, observando o mar, suspirando, rindo, chorando, sentindo, amando!

...

O silêncio toma conta da casa, de cada cômodo, de cada pessoa que ali habita. Nenhum riso, nenhum grito, nenhum 'te amo', apenas o silêncio. Cada um em um canto, tentando resolver seus próprios problemas. Procurando soluções. Tentando não perder a esperança, segurando a mão dela, que escorrega cada vez mais e, tomando cuidado para não cair no abismo. Os sonhos não existem mais, a alegria não habita mais ali. Choros tomam conta do local, tudo parece escuro. Mas ela tem fé, e ela sabe que tudo isso vai passar. Que tudo isso não passa de mais uma fase e, que logologo, tudo voltará ao normal.

4.3.08

(in)utilidades

Tudo é útil. Até a coisa mais insignificante do mundo é útil. Os problemas, os erros são úteis. A violência, a fome são úteis. A dor, o medo, os gritos, os choros, o desespero são úteis. A morte é útil. A vida é útil. Os amigos, os amores são úteis. As risadas, as loucuras são úteis. As músicas, as danças são úteis. Uma simples tarde na praia é útil. Uma boa paquerada, uma boa besteira é útil. Tudo é útil! Não há unitilidade no universo. Se existisse, não estaríamos aqui. Infelizmente, ou felizmente, os inimigos são úteis. Aquelas brigas entre amigos, namorados, familiares são úteis. Os castigos, os infernos são úteis. São. São simplesmente úteis. Apenas isso. Com eles aprendemos a viver (ou não). Se não fosse pelo o arrependimento, você estaria morto agora. Se não fosse pelas utilidades...
'éé, você é útil pra mim ;D