30.4.08

Descobertas desagradáveis

Antes, não sabia o verdadeiro valor e o poder das palavras. E não foi pelas palavras bonitas, beijos e sorrisos escondidos que descobri.
Feri alguém pelo simples fato de querer falar a verdade, mas a verdade, nem sempre é agradável.
Pedimos desculpas um ao outro, mas não foi de coração.
Não! Não foi! Fizemos isso por obrigação, para não atrapalhar mais a vida daquela que queria nos ajudar.
Sei que você não me perdoou, como também estou em dúvida se te perdoei.
Quando você me olhou com aqueles olhos vermelhos, cheios d'água... o que eu tinha feito?
Como eu pude? Logo eu, que sempre questionava a irracionalidade dos outros por brigarem. Logo eu, que ontem ainda falava sobre os sentimentos dos seres humanos, das guerras. Logo eu!
Ainda me questiono se sou muito mole ou muito dura.
Sei que não estamos prontos para recomeçar aquilo que nem havia começado. Orgulho, vergonha.
Ó céus! O que é isso?
Te fiz chorar! Aquele olhar... que olhar era aquele?
Você não precisava ter dito nada, seu olhar disse tudo. O ódio que estava sentindo por estar sendo humilhado por uma qualquer. O ódio por estar chorando na frente dos seus amigos. Lembra-se do que eu havia dito antes e você, muito do educado, me respondeu se o meu "namoradinho" era um cara perfeito?
Você disse que iria me bater. Continuei ali, provoquei, confesso. Mas foi por não saber o que fazer. Por não saber o que estava acontecendo.
Era tudo silêncio, desconhecido.
Testes. Quantos testes tive? E pelo visto, fui reprovado em todos.
De coração, espero que isso não se repita. Errei, aprendi, e torço para que nunca mais sinta o que senti. Passou, passou e passou. Arrependimento? Faz parte, faz bem. É a vida e minhas descobertas desagradáveis. Sou eu. É você.

28.4.08

revoltas

Só quero um momento para sonhar em paz, viver meu eu. Deixar de me preocupar com o que vocês acham ou deixam de achar. Só isso. Esse é o momento em que mergulho em qualquer música que descreva o que estou sentindo. É o momento onde conto tudo que tenho para contar, é o meu momento. Será que é tão difícil entender isso? É tão difícil respeitar isso? Privacidade, liberdade... só um pouco, só isso.

27.4.08

Quando você se encontrar, me avise.
Vou embora, não estou com paciência para ouvir seus choramingos e seus arrependimentos.
Foi, não foi? Então porque deixar o agora simplesmente "ir" também?
Olhe para frente e seja feliz! Quanto aos outros, que eles se ferrem!
Cuide de você, eu me viro.
Viva!

24.4.08

Caderninho

Procurando por um livro no meio da pouca bagunça do meu guarda roupa, achei meu caderninho do Pooh.
Ô saudades! Quantas tardes foram copiando as poesias do caderno da mãe, hein?
Quantos desabafos, segredos foram escondidos ali...
Saudade daquela letra garrancho (como se a minha letra fosse linda agora, né?), das palavras escritas de forma errada, do colorido do lápis de cor.
Saudade daqueles momentos juntos e longe dos supostos amores. Choros, brigas.
Tudo ali.
As frases mais engraçadas e sem cabimento da minha cachola. Saudades sem arrependimentos. Passou e vai passar.
Resta aproveitar.

23.4.08

Eco

O eco, é para mim, o pior dos castigos.
É quando você está sozinha, quando grita, quando ri, quando chora, e você só ouve a sua própria voz se propagando dentro da sua consciência, dentro do seu ser.
O eco é o companheiro dos loucos. É o comparsa da solidão e da tortura.
Contra ele não há ninguém. Quanto mais você tenta vencê-lo, mais você perde.
Mas se você não fizer nada, ele vai te engolindo, até você não aguentar mais e começar a gritar, e lá vem ele de novo.
O eco, vem de abismos sem fim. Vem de você mesmo.

20.4.08

Não chorar...

...é sinal de força?

15.4.08

Bem vinda ao jogo!

Não sabe por onde está andando.
Esse terreno, é campo minado.
Conhece todos os meus pontos, as minhas fraquezas, as minhas regras, não? Então você vai se dar bem por aí.
Se precisar de mim, não me chame. Estarei ocupada, me divertindo com a sua desgraça.
Bem vinda ao meu jogo, querida.

14.4.08

"vocês"

Como simples palavras vindas de um ser insignificante pode nos fazer pensar tanto? Sei que não deveria estar assim, pelo contrário, mas isso me pertuba. Saber que "vocês" existiram. Saber que "vocês" já tiveram suas loucuras, suas risadas, seus "te amos". Isso me pertuba. Saber que "vocês" ainda virão. Não, não deveria estar assim. Sei que isso não existe... Meu medo é segredo.

12.4.08

Sonhos laranjas

Aquelas músicas tocam em qualquer lugar e ponho-me a sonhar.
Sonhos sem pé na cabeça, por isso são sonhos.
Sonhos com todos nós, que um dia fomos unidos.
Sonho com todos nós, que um dia seremos unidos.
Sonho, apenas isso.
Começo a dançar naquela pista imaginária.
Começo cantar naquele show inexistente.
Começo a sentir os abraços, os beijos.
Começo a ouvir os choros, os risos.
Começo a pular daquele penhasco, voando junto com as fadas e vou vendo as nuvens se apaixonarem.
O céu laranja me recebe de braços abertos e posso te sentir, com todas as boas emoções humanas me jogo na paz que você me traz.
Me jogo...

2.4.08

Liberdade

"A liberdade não é um lugar que eu procuro.
A liberdade é um lugar que eu encontrei dentro de mim.
É o meu meio de ligação com o mundo.
E se a vida é uma aventura, então eu entro de cabeça.
Desafiando limites, ultrapassando barreiras, trilhando um caminho só meu.
A minha essência é ser livre."
Quero me arriscar.

erros

Tenho e quero aprender.
Mas como fazer isso se tenho medo de errar?