Mostrando postagens com marcador infância. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador infância. Mostrar todas as postagens

7.6.08

Hoje, vi aquelas fotos daquela garotinha que gostava de rosa e judiava dos cachorros.
Aquela garotinha que achava que a vida era so brincar de panelinha ou de Barbie.
Aquela garotinha que amava raspar a tigela de bolo, de tomar a laranjada do Vô e de ficar horas costurando com a Vó.
Aquela garotinha que adorava ficar brincando no jardim. Fazendo chá de Boldo, sem nem saber pra que, só por diversão.
Aquela garotinha que dançava "É o Tchan!" e "Na boquinha da garrafa" quando ainda usava fraldas.
Aquela garotinha que chorou, riu, esperneou, fez manha, errou, acertou, aprendeu, cresceu.
E hoje, ela tá aí. Cheia de amigos, apaixonada, numa escola nova, com uma família maravilhosa, morando em frente ao mar. Ela está vivendo, independente das dificuldades. Ela está errando como nunca, mas acertando também, e melhor ainda, aprendendo. Essa garotinha, agora crescida, acredita ainda mais na força da vida e no que ela é capaz (e no que ela não é também). Mas essa garotinha agora crescida, ainda guarda dentro de si, aquela garotinha pequenina e frágil, até mais do que devia.

24.4.08

Caderninho

Procurando por um livro no meio da pouca bagunça do meu guarda roupa, achei meu caderninho do Pooh.
Ô saudades! Quantas tardes foram copiando as poesias do caderno da mãe, hein?
Quantos desabafos, segredos foram escondidos ali...
Saudade daquela letra garrancho (como se a minha letra fosse linda agora, né?), das palavras escritas de forma errada, do colorido do lápis de cor.
Saudade daqueles momentos juntos e longe dos supostos amores. Choros, brigas.
Tudo ali.
As frases mais engraçadas e sem cabimento da minha cachola. Saudades sem arrependimentos. Passou e vai passar.
Resta aproveitar.